Banhado x Folheado
Qual a diferença entre semijoia banhada e folheada?
Para se folhear uma peça, seja ela uma joia, relógio ou outro objeto, aplica-se sobre a peça uma fina camada de ouro ou prata, por exemplo, e então, com uma forte compressão essa folha irá aderir ao objeto.
Esse método foi muito utilizado durante o Período Barroco. É fácil encontrar em igrejas históricas imagens de santos, arabescos de sua arquitetura e, às vezes, altares inteiros todos folheados a ouro. A folheação, porém, é um processo muito restrito, já que exige objetos planos, chapas ou canetas para ser eficaz. Por esse motivo esse método tem sido deixado de lado nos últimos anos e dando espaço ao procedimento de banhar, por este ser mais fácil e eficiente.
O banhado a ouro é um processo completamente diferente do folheado, e é chamado assim porque literalmente se banha a joia. Consiste em mergulhar a peça em uma solução de ouro e liga-lo numa corrente elétrica, num processo chamado galvanoplastia. Pode ser utilizado em outros metais como prata, cromo e cobre (como é o caso das peças cromadas, prateadas, etc.) e o tempo de imersão depende de cada material para se conseguir uma boa fixação. A camada de ouro será mais ou menos espessa dependendo do tempo de mergulho.
Sendo assim, podemos concluir que as semijoias banhadas são as melhores opções disponíveis atualmente. O folheado está quase extinto devido à dificuldade de execução do seu processo. O banhado, além de ser mais fácil, tem maior eficiência e possui maior durabilidade e qualidade.
As semijoias da Lezinne são todas banhadas em Ouro 18k, Ródio Branco ou Prata. Utilizamos, geralmente, 10 milésimos de ouro para colares, pulseiras e anéis e 5 milésimos para brincos, pois possuem menos atrito com o corpo.
Fonte: g1.globo.com